O termo narcisismo tem sua origem na Grécia, derivando da palavra narke que quer dizer entorpecido, representado a vaidade e a falta de empatia. A libido, a sensibilidade é direcionada para o próprio indivíduo. Na mitologia ilustra a tragédia de Narciso, jovem muito belo e apaixonado por si, estimulado por seus pais Cefiso e Liríope a utilizar sua beleza como forma de domínio e segregação aos que aos que não se igualassem em beleza. Narciso desperta paixão na ninfa Eco e a despreza. Eco queixa-se com Nêmesis, deusa da vingança que o faz apaixonar-se por seu reflexo nas águas, cumprindo o oráculo de Tirésias.
O narcisismo retrata um amor do
indivíduo por si mesmo, dificultando suas relações.
O primeiro a evocar o assunto foi
Havelock Ellis, em 1898, apresentando-o numa esfera voltada para o feminino,
salientando a vaidade da mulher e o uso constante do espelho. No ano seguinte,
Paul Näche, introduz o termo em suas pesquisas, relacionando-o à uma perversão
ligada ao amor próprio, de forma doentia, que leva o ser narcisista ser um
indivíduo infeliz.Freud faz uma ligação entre o Mito de Narciso e a
Psicanálise, estabelecendo relações com a sexualidade, e conexões às relações
Edipianas que influenciam o fenômeno narcisista, interferem na sexualidade do
ser que se torna dependente de si próprio, desenvolvendo autoerotismo,
devaneios e transtornos sexuais, pois sua libido é sacrificada em virtude dessa
dependência, estabelecendo relações de domínio sobre os demais.
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